Decisão do Grupo E - Classificados: França e Suíça

Maracanã: França 0 x 0 Equador. Eu estava lá. Meu segundo jogo no estádio em uma Copa do Mundo. Desta vez estava acompanhado de meu amigo Maurão e de seu irmão, Luccas. Pra chegar, um aperto na Estação Cardeal Arcoverde do Metrô, em Copacabana. Apesar de não ter pago a passagem - era só apresentar o ingresso que a entrada tornava-se livre - ninguém gosta de ficar como sardinha em lata. Tava apertado dentro do vagão. Felizmente, foi só por uma estação. Na seguinte, em Botafogo, a galera desceu para pegar a linha que vai para o Maracanã. Fizemos isto na Estação Central. Até lá, a viagem foi com folga. Pegamos a Linha 2 com destino ao Maraca e aí sim: mais três estações apertados nos trens sem ar condicionado. Foi rapidinho. A euforia por ir a mais um jogo superava tudo. Na saída da estação, orientadores com microfones pediam: "fiquem com seus ingressos em mãos". Precisamos passar por uma barreira policial que verificava a posse do ingresso. E quando o Luccas foi pegar o dele...Sumiu!! Cadê o ingresso? Caiu? Roubaram? Meu Deus! Até que uma boa alma gritou: "tem um ingresso aqui!" Ufa! Era o dele. Dali pra frente foi tudo "sussa". Entramos no estádio, compramos o copo da Coca-Cola estilizado do jogo e fomos para o nosso lugar.

Antes de começar, aquela musiquinha da FIFA, que arrepia os pelos do braço, saudando a entrada das equipes em campo. Hino do Equador e, depois, a apoteose: A Marselhesa, o belíssimo hino francês cantado a plenos pulmões pela galera dos Bleus presente.

Equipes postadas, apita o árbitro, bola rolando no Maraca! É Copa do Mundo, amiiiigo!

O primeiro tempo foi fraco. Poucas chances de parte a parte, o Equador muito recuado e a França com preguiça de ultrapassar a barreira de duas linhas de quatro jogadores montada pelos equatorianos. O segundo tempo, sim, foi dos bons. Após a expulsão de Antonio Valencia, os franceses ficaram com mais espaço e partiram pra cima. Porém, pecaram nas finalizações e na grande atuação do goleiro Dominguez, eleito o melhor em campo. Final: 0x0.

Nota 1: Como esse Pogba joga bola! Fantástico! 
Nota 2: Quase 74 mil presentes. O estádio estava lindo!
Nota 3: Depois do jogo, a pizza. Tava boa pacas!
Nota 4: Legal demais a companhia dos amigos! 

FICHA TÉCNICA 
EQUADOR 0 X 0 FRANÇA - JOGO 42

Local:   Estádio Maracanã, Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 25 de junho de 2014, quarta-feira 
Horário: 17h (de Brasília) 
Árbitro: Noumandiez Doue (Costa do Marfim) 
Assistentes: Songuifolo Yeo (Costa do Marfim) e Jean Birumushahu (Burundi) 
Público:  73.749 torcedores 
Cartão Amarelo: Erazo (Equador) 
Cartão Vermelho: Antonio Valencia (Equador)

EQUADOR: Dominguez, Ayovi, Erazo, Guagua e Paredes; Montero (Ibarra), Noboa (Caicedo), Minda e Antonio Valencia; Arroyo (Achilier) e Enner Valencia 
Técnico: Reinaldo Rueda

FRANÇA: Lloris, Digne, Koscielny, Sakho (Varane) e Sagna; Schneiderlin, Pogba e Matuidi (Giroud); Greizmann (Remy), Sissoko e Benzema 
Técnico: Didier Deschamps

Nas oitavas, a França vai enfrentar a Nigéria (30/06 - 13h) e a Suíça pegará a Argentina (01/07 - 13h).

Ele vai pedir música no "Fantastique, le spectacle de la vie", a revista eletrônica dominical da TV suíça.
Shaqiri fez os três gols da vitória de sua seleção sobre Honduras. Qual música ele pediria? O jogo foi na Arena da Amazônia, em Manaus. Amazonas, estado da cidade de Parintins, onde há um festival folclórico dos bois bumbás: o Caprichoso, de cor azul, e o Garantido, que é vermelho como o uniforme da seleção Suíça. Portanto... Qual é a músicammm? Oeee! Rarrái Hi Hi, Ma, Ma, Ma, Oeeee!! 

Uma nota, maestro Zezinho: plin! 

Resposta: VERMELHO - FAFÁ DE BELÉM

FICHA TÉCNICA
HONDURAS 0 X 3 SUÍÇA - JOGO 41

Local: Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Data: 25 de junho de 2014, quarta-feira
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana (ARG) e Juan Pablo Belatti (ARG)
Cartão amarelo: Jerry Palacios (Honduras)
Gols:  Shaqiri, aos cinco e aos 30 minutos do primeiro tempo e aos 25 minutos do segundo tempo

HONDURAS: Valladares; Beckeles, Bernardez, Figueroa e Juan Garcia; Claros, Wilson Palacios, Boniek Garcia (Najar) e Espinoza (Chavez); Bengtson e Costly (Jerry Palacios)
Técnico: Luis Fernando Suárez

SUÍÇA: Benaglio; Lichtsteiner, Schar, Djourou e Rodríguez; Behrmai e Inler; Xhaka (Lang), Shaqiri (Dzemaili) e Mehmedi; Drmic (Seferovic)
Técnico: Ottmar Hitzfeld