sexta-feira, 4 de julho de 2014

Neymar fora da Copa

Zúñiga, este é o nome do inimigo público número um do futebol brasileiro. Uma joelhada maldosa dada por ele nas costas de Neymar, fraturou sua vértebra e tirou nosso Camisa 10 da Copa do Mundo. 

Não foi um lance casual. Quem jogou bola, sabe: a fratura foi um acidente, a joelhada, não. O mesmo Zúñiga deu com a sola da chuteira no joelho do Hulk em lance anterior. Foi pura maldade, de propósito, para limitar os movimentos ou tirar o craque do adversário do jogo. 

O que é mais anti-jogo: uma mordida ou uma joelhada nas costas? Tem comentarista que acha joelhada "do jogo" e mordida, não.
O que devem julgar é a intenção e não o tipo da ação intempestiva.
Se a mordida rendeu nove jogos de gancho ao Suárez, qual seria a punição para uma joelhada que tira o adversário da competição?

Agora temos duas situações: o fato pode abalar ainda mais o grupo, que não está psicologicamente seguro, ou servir de combustível para levantar o caneco. Em 1962, perdemos simplesmente o Pelé. Amarildo entrou e foi sensacional. Garrincha foi o Pelé daquela Copa e fomos campeões. Quem seria o Amarildo de 2014? William? Hernanes? Bernard? Jô? Nenhum reserva tem o nível de Neymar. Amarildo também não tinha o nível de Pelé. O contemplado com a vaga terá que estar iluminado. Acredito que William ficará com ela. Com isso, nosso meio de campo trabalhará mais a bola. Essa mudança repentina de plano pode favorecer o Fred. A bola chegará mais nele.

Mal comparando: se Neymar é o Pelé e precisamos de um Amarildo, quem é o Garrincha para nos salvar?

É fato: Jogaremos a semifinal contra a Alemanha sem o capitão Thiago Silva, suspenso, e desfalcados de nossa estrela. 

Felipão terá que ser o Garri
ncha.


Nenhum comentário:

Postar um comentário