terça-feira, 22 de julho de 2014

Mais do mesmo



Ele voltou, ou melhor, voltaram com ele. A mesma cara de mau, as mesmas convicções, a mesma palavra: "comprometimento", repetida várias vezes durante a coletiva de reapresentação. Dunga foi o escolhido para comandar a Seleção Brasileira. A CBF poderia ter inovado chamando Cuca ou Tite, mas preferiu apostar em um trabalho palpável, que já foi apresentado. Em 60 jogos à frente do escrete canarinho, o, na época, comentarista Dunga, que fora alçado ao cargo de treinador por Ricardo Teixeira, então presidente da entidade máxima do futebol brasileiro em 2006, conquistou 42 vitórias, 12 empates e seis derrotas, um aproveitamento de 76,6%. Conquistou os títulos da Copa América, em 2007, Copa da Confederações 2009 e classificou o Brasil para a Copa de 2010 em primeiro lugar. Porém...não atingiu os principais objetivos: a medalha de ouro olímpica (conquistou o bronze, em Pequim 2008) e o Hexa, em 2010, na África do Sul. 

É apostar outra vez 
no "mais do mesmo" porque, desde 1994, com exceção do próprio Dunga em 2006 e o Mano Menezes em 2010, sempre vimos as mesmas caras em torno da Seleção. Vejamos: 1994: Parreira e Zagallo; 1998: Zagallo e Zico; 2002: Felipão e Antônio Lopes; 2006: Parreira e Zagallo, 2010: Dunga e Jorginho e 2014: Felipão, Murtosa e Parreira. Veja que as Copas mudam e alguns nomes repetem-se.  Dunga entrou para este rol.

Errou Ricardo Teixeira em 2006, quando colocou um cidadão que nunca havia trabalhado como técnico para dirigir a Seleção. Seria como colocar um piloto de moto para dirigir um carro de Fórmula 1. Erra a dupla dinâmica Marin-Del Nero ao reconvocá-lo. Continua inexperiente. Sua última partida no comando da Seleção foi a derrota por 2 a 1 e consequente eliminação para a Holanda na Copa de 2010. De lá para cá, treinou apenas uma equipe: o Internacional/RS, em 2013. No Colorado foram 53 jogos com 26 vitórias, 18 empates e nove derrotas.

Resumindo: o novo-velho treinador da Seleção Brasileira de Futebol tem 113 jogos de experiencia como técnico de futebol. O futebol brasileiro só vai mudar quando mudar sua estrutura desde a base até o pico. Colocar pessoas de qualidade duvidosa no meio da pirâmide não promoverá a mudança de atitude e de mentalidade.

terça-feira, 15 de julho de 2014

A Minha Copa

08/12/2013: Minha Copa do Mundo começou com recusa. A FIFA não sorteou as partidas que escolhi. Eu veria Messi. Assistiria a então campeã Espanha. Confesso que foi um e-mail bem frustrante, mas a esperança de trabalhar na Copa ainda existia. Os meses foram passando, as portas se fechando, mas a vontade de acompanhar o Mundial de perto, não. 


Então criei o blog "Meu Jornalismo - Diário da Copa" para fazer a minha cobertura do Mundial. Foram 70 posts em 32 dias. Além das análises dos 64 jogos, fiz crônicas, histórico de confrontos, matérias em vídeo, além de dividir com você a minha emoção em estar numa partida de Copa pela primeira vez e, também, em um jogo do Brasil.



A primeira matéria foi para mostrar como estava a Praia de Copacabana no último domingo antes da abertura do mundial: CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR 



Então veio a minha primeira partida em Copas do Mundo: Bélgica x Argélia. Consegui o ingresso em cima da hora. Correria pra arrumar um ônibus para Belo Horizonte. Deu tudo certo! Só estando lá para sentir o que é realizar um sonho. Dar de cara com o Mineirão enfeitado de Copa, aproveitar todos os momentos do pré-jogo, comprar o copo personalizado da partida, tudo fez parte do pacote. Mas, ao entrar no estádio e ver o gramado, um filme de todas as Copas acompanhadas desde a infância passou na mente. Eu não acreditava que estava ali. Eu estava! E registrei: CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
Melhores momentos do jogo: AQUI


No segundo jogo, fui acompanhado de amigos. Os irmãos Luccas e Maurão. Desfrutar de uma partida de Copa com companhias conhecidas é bem legal. Discutimos lances, sentamos em um lugar bacana, com boa visão do campo mas, apesar de França e Equador ficarem no zero a zero, a peleja foi movimentada, principalmente no segundo tempo. Valeu demais! Melhores momentos do jogo: AQUI



O terceiro: Brasil x Chile, novamente no Mineirão. O jogo válido pelas oitavas de final pra mim valeu como final. Esqueça o 7 a 1 para a Alemanha. Eu fui Campeão do Mundo nesse jogo. O clima, a tensão, o nervosismo, a alegria, a explosão, foi de conquista de título. O jogo não foi lá estas coisas, mas a emoção de ver o Brasil em campo superou isso. E ainda teve o Luccas ao meu lado. Idades diferentes, mesmo sentimento. Tudo registrado: CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR . Melhores momentos: AQUI


Tentei de tudo para assistir a final entre Alemanha e Argentina, não deu. Mas fiquei feliz em participar de uma Copa do Mundo. Assisti seguramente a 55 dos 64 jogos. Os que não pude ver, acompanhei em VT. Pude exercitar meu texto. Passar minha emoção com palavras e vídeos. Foi a primeira Copa vista de perto. Um sonho de garoto realizado. Em 2018, será na Rússia. Longe demais, né? Não para um sonhador.






PS: A Alemanha levou o caneco e fui acompanhar a saída dos hermanos de Copacabana. Dei uma zoada de leve, rs: CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Teve Copa


Ela passou. Parece que perdi algo, que alguma coisa de que gosto tanto fui abruptamente arrancada de mim. Estou sentindo falta do clima, dos ares, da confraternização, da expectativa, das alegrias e frustrações, de cobrir o dia-a-dia, mesmo que não profissionalmente como gostaria. Ela aconteceu. Teve Copa e foi muito legal.

Teve Copa e tudo aquilo que falávamos antes dela acontecer, não aconteceu. Todos, inclusive eu, diziam que passaríamos vergonha, que nada funcionaria. Pois não é que tudo funcionou? Poucas reclamações por falta de organização, aeroportos e hotelaria suportaram a demanda, não houve manifestações pesadas como em 2013, fora um ou outro incidente isolado, a paz reinou nas doze sedes, que poderiam muito bem ser oito, mas a politicagem falou mais alto.

A piada recorrente antes do Mundial era: "A Seleção ficou pronta antes dos estádios". Pois é... passada a Copa percebemos que foi o contrário. A falsa impressão causada pela vitória na Copa das Confederações contaminou grande parte da mídia. A convocação do professor Felipão foi pouco contestada, apenas Henrique, um zagueiro, foi o nome discutido. Ronaldinho, Kaká, Robinho, entre outros, não fariam falta porque tínhamos um time de jovens talentos e uma comissão técnica experiente e campeã. Foram de pouca valia. Apostar na Família Scolari, no "Vamos que vamos", no "Fator casa" e, principalmente, na Psicologia como fundamentos para a vitória foi um tiro n'água.

Agora é cobrar das autoridades o chamado "Legado". Fiscalizar as obras em aeroportos e as de mobilidade urbana nas cidades-sede. Observar se ainda ocorrerão superfaturamento dessas intervenções. Vamos ficar de olho para que tudo saia na hora certa, sem fins eleitoreiros. As arenas construídas em locais onde o futebol não é desenvolvido precisam ter utilidade para não virarem "Elefantes Brancos". Tudo o que funcionou na Copa poderia funcionar no dia-a-dia do torcedor brasileiro: transporte público, acessibilidade, lugares marcados (este é quase impossível), limpeza, ordem, torcidas misturadas (esta nem em sonho) e horários cumpridos. Pode ser utópico, mas algumas dessas coisas são possíveis de ocorrer. 

Teve Copa e, dentro de campo, foi mesmo a "Copa das Copas". Jogos emocionantes, 171 gols, igualando o recorde de 1998, na França. 64 jogos, sete com placares em branco, muitas goleadas (17 partidas tiveram placares com quatro gols ou mais), a maior foi nosso recorde negativo histórico: Alemanha 7 x 1 Brasil. Abaixo, mais números da Copa de 2014:



Média de público: 53.591 - a segunda maior da história. A primeira foi nos EUA, em 1994: 68.413;
Maior público em jogos do Brasil: 69.112 - Estádio Nacional (DF) - Brasil 4 x 1 Camarões;
Maior público: 74.738 - a Final entre Alemanha e Argentina e o jogo da 1ª fase entre Argentina e Bósnia, ambas no Maracanã;
Menor público: 37.603 - Rússia 1 x 1 Coreia do Sul -1ª fase, na Arena Pantanal (MT).


Média de gols: 2,67 por jogo
Artilheiros:
James Rodriguez (Col) - 6 gols
Thomas Müller (Ale) - 5 gols
Van Persie (Hol) - 5 gols
Lionel Messi (Arg) - 4 gols

Neymar (Bra) - 4 gols



Mais números:


- A Alemanha é a primeira seleção europeia a conquistar uma Copa do Mundo no continente americano. 

- Os dois gols marcados por Miroslav Klose levaram o polonês/alemão ao posto de maior artilheiro de todas as Copas com 16 gols, batendo o recorde de Ronaldo Fenômeno; 

- A Seleção Brasileira atingiu alguns recordes negativos: Pior goleada de sua história (1x7 Ale), Pior derrota de um país sede (1x7 Ale), defesa brasileira que levou mais gols em Copas (14), maior número de cartões amarelos (13), perdeu para a Alemanha o posto de maior participação em finais (7 x 8);

- Julio Cesar é agora o goleiro brasileiro que mais sofreu gols em Copas (18). Foram 14 no Brasil e quatro na Copa da África do Sul, em 2010;

- Foram distribuídos 181 cartões amarelos (2,83 por jogo) e 10 vermelhos (0,16 por jogo);

- Melhor ataque: Alemanha (18 gols). Os piores: Camarões, Honduras e Irã (1 gol cada);

- Melhor defesa: Costa Rica (2 gols sofridos). A pior: BRASIL (14 gols sofridos); 

- O goleiro colombiano Faryd Mondragón, com 43 anos e três dias, tornou-se o jogador mais velho a participar de uma partida de Copa, superando o camaronês Roger Milla;

- Ravshan Irmatov, do Uzbequistão, com nove jogos, tornou-se o árbitro com mais partidas em Copas;

- O goleiro dos EUA, Tim Howard, alcançou o recorde de mais defesas em uma partida, foram 16 contra a Bélgica;

- Estádio com mais gols: Fonte Nova (BA) - 24 gols em seis jogos; com menos: Arena das Dunas (RN) - 5 gols em quatro jogos;

- Placar mais comum: 2 x 1 (15 vezes);

- Foram oito partidas com prorrogações, quatro com disputa por pênaltis;

- Primeira vez que os quatro semifinalistas chegaram a esta fase passando por prorrogações nas quartas de final;

- Manuel Neuer (Ale) foi eleito o melhor goleiro e Lionel Messi (Arg), o melhor jogador da Copa 2014.



Enfim, pude acompanhar "in loco" a três partidas: Bélgica 2 x 1 Argélia, França 0 x 0 Equador e Brasil 1 x 1 Chile. Sonhos realizados: assistir a uma partida de Copa e ao Brasil (mesmo com esse timinho) jogando em uma Copa. Mas este será uma assunto para um próximo post.
A Copa do Mundo já saiu do Brasil, mas ainda não saiu de mim.








domingo, 13 de julho de 2014

Final - Alemanha x Argentina




Gooooltze!! Eu falei para a Dona Nida assim que ele entrou: "Mario Götze fará o gol do título!". E fez! Juro que é verdade, ela é testemunha. Noventa minutos equilibrados. Prorrogação também. Alemanha com muita posse de bola, esperando a hora certa de infiltrar e fazer o gol. Argentina jogando na espera, muita marcação e puxadas de contra-ataques. Messi, eleito injustamente o melhor da Copa, deu algumas arrancadas, poucos lampejos de sua genialidade, não nos brindou com sua arte. Isto fez muita falta aos argentinos.

Correria, suor, jogo brigado, pegado, prorrogação, Argentina cansada, Alemanha mais inteira. Toque de bola, habilidade, time de chegada, chegou sem penalidades. Götze deu aos alemães o que eles esperavam por 24 anos: o título. Foi o gol número 171 do Mundial, igualando-se à Copa da França, em 1998. Foi um gol sem estelionato, sem vantagem ilícita ou prejuízo alheio, bom, prejuízo só para os argentinos. Foi a vitória do trabalho bem feito, do planejamento, equipe preparada desde 2006, pegou cancha ao participar de duas Copas antes de 2014. Joachim Löw era auxiliar na Copa de 2006 e técnico desde o fim daquele Mundial. Era o treinador na África, em 2010, e coroou seu trabalho de oito anos com o título em 2014.

O primeiro título de um europeu nas Américas provou que dá para jogar futebol com seriedade e profissionalismo sem a rigidez e o clima bélico que cerca algumas seleções. "Vamos para a guerra", "Vamos lutar!", "Pátria de chuteiras", uma baboseira sem tamanho. Os alemães foram simpáticos desde o início, cantaram o Hino do Bahia, fizeram "selfies", vestiram a camisa do Flamengo, dançaram com índios Pataxós, usaram e abusaram da simpatia, algo surpreendente para um povo dito frio como o alemão. Frio foi o futebol jogado pela seleção brasileira. Os alemães mostraram que o futebol necessita de comprometimento, mas ele pode ser aliado à alegria. A chance de tornar-se uma equipe campeã é real.

A Copa das Copas é da Alemanha, seu quarto título. Premiou quem jogou melhor. 

Gostaram tanto de nosso país que divulgaram este vídeo de agradecimento. Veja como estavam descontraídos:  CLIQUE AQUI


FICHA TÉCNICA
ALEMANHA 1 X 0 ARGENTINA - JOGO 64
Local:  estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 13 de julho de 2014, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli (ITA)
Assistentes: Renato Faverani (ITA) e Andrea Stefani (ITA)
Público:  74.738 espectadores
Cartões amarelos: Schweinsteiger e Howedes (Alemanha); Mascherano e Aguero (Argentina)
Gol: Gotze, aos sete minutos do segundo tempo da prorrogação
ALEMANHA: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Howedes; Schweinsteiger e Kramer (Schurrle); Muller, Kroos e Ozil (Mertesacker); Klose (Gotze)
Técnico: Joachim Low
ARGENTINA: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Pérez (Gago) e Messi; Lavezzi (Aguero) e Higuaín (Palacio)
Técnico: Alejandro Sabella

IMAGENS DA VITÓRIA




Neuer e Schweinsteiger cantam o Hino do Bahia











Histórico de Alemanha x Argentina



13 de julho de 2014. Chegou o grande dia! Alemanha x Argentina farão a final da Copa do Mundo pela terceira vez na história. Esta partda será a "tira-teima", pois houve a conquista de um título para cada lado. Anteriormente, os argentinos venceram os alemães no México, em 1986, por 3 a 2 e os germânicos devolveram a derrota na Copa seguinte, realizada na Itália, com a vitória por 1 a 0. O "Mano de Dios", Diego Maradona, jogou essas duas finais. O curioso é que, em 1990, as duas seleções eram bi-campeãs mundiais e disputavam o tri. Antigamente, quando o trofeu era a Taça Jules Rimet, quem vencesse a Copa por três vezes ficava com sua posse definitiva. Foi o que aconteceu com Brasil x Itália em 1970, no México. Os brasileiros levaram o título e a taça, que depois foi roubada e derretida. A Taça FIFA foi criada para a Copa de 1974, vencida pela Alemanha Ocidental, e será sempre de posse transitória. Se fosse como antes, os alemães conquistariam sua posse definitiva em 1990. 

A Copa de 2014 pode marcar mais um fato: o primeiro título como Alemanha unificada. Os três conquistados pelos germânicos foram como Alemanha Ocidental. Apesar da queda do muro de Berlim, ocorrida em 09/11/1989, ter sido o marco da unificação alemã ela aconteceu oficialmente no dia 03/10/1990, 85 dias após a final da Copa. 

As duas seleções estão há muito tempo sem conquistar o mundial. Os últimos de cada foram justamente quando se enfrentaram em 1986 e 1990. Argentinos, 28 anos na seca. Alemães, 24 anos, mas chegaram à final em 2002, quando perderam do Brasil na Copa da Coreia/Japão. A Argentina sequer chegou a uma semifinal desde a Copa de 1990. 

Em 2014, teremos de um lado, um time aguerrido municiado pelo craque Messi. Do outro, uma equipe coesa, entrosada, onde vários jogadores se destacam sem o brilho de um gênio. a Alemanha jogará toda de branco, a Argentina de azul. Estavam trajados assim na final de 1990. Será que a vitória alemã se repetirá?


O histórico de partidas entre Alemanha e Argentina é o seguinte:
Total: 20J - 6V ALE - 5E - 9V ARG

Em Copas: 6J - 3V ALE - 2E - 3V ARG

As duas finais de Copas:


29/06/1986 - Argentina 3 x 2 Alemanha




Local: Estádio Azteca (Cidade do México)
Público: 114.600 presentes.
Árbitro: Romualdo Arppi Filho (Brasil).
Auxiliares: Erik Fredriksson (Suécia) e Berny Ulloa Morera (Costa Rica).

Gols: Brown (23' do 1º tempo), Valdano (11' do 2º tempo), Rummenigge (29' do 2º tempo), Völler (36' do 2º tempo) e Burruchaga (39' do 2º tempo).

Argentina: Pumpido; Brown, Ruggeri e Cuciuffo; Giusti, Batista, Burruchaga (Trobbiani), Enrique e Olarticoechea; Maradona e Valdano. Técnico: Carlos Salvador Bilardo.

Alemanha Ocidental: Schumacher; Berthold, Jakobs, Förster, Briegel e Brehme; Eder, Matthäus e Magath (Hoeneß); Rummenigge e Allofs (Völler). Técnico: Franz Beckenbauer.







08/07/1990 - Alemanha 1 x 0 Argentina



Local: Stadio Olimpico (Roma, Itália)
Público: 73.603 presentes.
Árbitro: Edgardo Codesal Méndez (México).
Auxiliares: Armando Pérez Hoyos (Colômbia) e Michal Listkiewicz (Polônia).

Gol: Andreas Brehme, de pênalti, aos 40 minutos do segundo tempo.
Expulsões: Monzón e Dezotti.

Alemanha Ocidental: Illgner; Berthold (Reuter), Augenthaler, Buchwald, Kohler e Andreas Brehme; Hässler, Matthäus e Littbarski; Völler e Klinsmann. Técnico: Franz Beckenbauer.

Argentina: Goycochea; Simón, Serrizuela e Ruggeri (Monzón); Lorenzo, Basualdo, Burruchaga (Calderón), Troglio e Sensini; Maradona e Dezotti. Técnico: Carlos Salvador Bilardo.






HISTÓRICO (em negrito, os confrontos em Copas do Mundo)


08/06/1958 - Argentina 1 x 3 Alemanha Ocidental - Malmö Stadion (Malmö, Suécia)
16/07/1966 - Alemanha Ocidental 0 x 0 Argentina - Villa Park (Birmingham, Inglaterra)
14/02/1973 - Alemanha Ocidental 2 x 3 Argentina - Olympiastadion (München, Alemanha Ocidental)
05/06/1977 - Argentina 1 x 3 Alemanha Ocidental - La Bombonera (Buenos Aires, Argentina)
12/09/1979 - Alemanha Ocidental 2 x 1 Argentina - Olympiastadion (Berlin, Alemanha Ocidental)
01/01/1981 - Argentina 2 x 1 Alemanha Ocidental - Estádio Centenário (Montevideo, Uruguai)
24/03/1982 - Argentina 1 x 1 Alemanha Ocidental - Monumental de Núñez (Buenos Aires, Argentina)
12/09/1984 - Alemanha Ocidental 1 x 3 Argentina - Rheinstadion (Düsseldorf, Alemanha Ocidental)
29/06/1986 - Argentina 3 x 2 Alemanha Ocidental - Azteca (Cidade do México)
16/12/1987 - Argentina 1 x 0 Alemanha Ocidental - José Amalfitani (Buenos Aires, Argentina)
02/04/1988 - Alemanha Ocidental 1 x 0 Argentina - Olympiastadion (Berlin, Alemanha Ocidental)
08/07/1990 - Alemanha Ocidental 1 x 0 Argentina - Stadio Olimpico (Roma, Itália)
15/12/1993 - Argentina 2 x 1 Alemanha - Orange Bowl (Miami, Estados Unidos)
17/04/2002 - Alemanha 0 x 1 Argentina - Gottlieb-Daimler-Stadion (Stuttgart, Alemanha)
09/02/2005 - Alemanha 2 x 2 Argentina - Rheinstadion/LTU Arena (Düsseldorf, Alemanha)
21/06/2005 - Alemanha 2 x 2 Argentina - Frankenstadion (Nürnberg, Alemanha)
30/06/2006 - Alemanha 1 x 1 Argentina [PK 4x2] - Olympiastadion (Berlin, Alemanha)
03/03/2010 - Alemanha 0 x 1 Argentina - Allianz Arena (München, Alemanha)
03/07/2010 - Argentina 0 x 4 Alemanha - Green Point (Cape Town, África do Sul)
15/08/2012 - Alemanha 1 x 3 Argentina - Waldstadion (Frankfurt, Alemanha)



Final da Copa de 2014

Local: Estádio Mário Filho - Maraca
Hora: 16 horas (Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Equipes prováveis:

ALEMANHA: Neuer, Lahm, Boateng (Mertesacker), Hummels e Höwedes; Schweinsteiger, Khedira e Kroos; Müller, Klose e Özil

ARGENTINA: Romero, Zabaleta, Garay, Demichellis e Rojo; Mascherano, Perez e Biglia; Messi, Higuaín e Lavezzi